sábado, 28 de junho de 2008



É um texto grande, mas quem é ator sabe osignificado de cada palavra!!


O Ator


Por mais que as cruentas e inglórias batalhas do cotidiano tornem um homem duro ou cínico o suficiente para ele permanecer indiferente às desgraças ou alegrias coletivas, sempre haverá no seu coração, por minúsculo que seja, um recanto suave onde ele guarda ecos dos sons de algum momento de amor que viveu na sua vida. Bendito seja quem souber dirigir-se a esse homem que se deixou endurecer, de forma a atingi-lo no pequeno núcleo macio de sua sensibilidade e por aí despertá-lo, tirá-lo da apatia, essa grotesca forma de autodestruição a que por desencanto ou medo se sujeita, e inquietá-lo e comovê-lo para as lutas comuns da libertação. Os atores têm esse dom. Eles têm o talento de atingir as pessoas nos pontos onde não existem defesas. Os atores, eles, e não os diretores e autores, têm esse dom. Por isso o artista do teatro é o ator. Mas o ator tem que se conscientizar de que é um Cristo da humanidade e que seu talento é muito mais uma condenação do que uma dádiva, O ator tem que saber que, para ser um ator de verdade, vai ter que fazer mil e uma renúncias, mil e um sacrifícios. É preciso que o ator tenha muita coragem, muita humildade e, sobretudo um transbordamento e amor fraterno para abdicar da própria personalidade em favor da personalidade de suas personagens, com a única finalidade de fazer a sociedade entender que o ser humano não tem instintos e sensibilidades padronizados, como os hipócritas com seus códigos de ética pretendem. Eu amo os atores nas suas alucinantes variações de humor, nas crises de euforia ou depressão. Amo o ator no desespero de sua insegurança, quando ele, como viajor solitário, sem a bússola da fé ou da ideologia, é obrigado a vagar pelos labirintos de sua mente, procurando no seu mais secreto íntimo, afinidades com as distorções de caráter que seu personagem tem. E amo muito mais o ator quando, depois de tantos martírios, surge no palco com segurança, emprestando seu corpo, sua voz, sua alma, sua sensibilidade para expor sem nenhuma reserva toda a sensibilidade do ser humano reprimido, violentado. Eu amo o ator que se empresta inteiro para expor para a platéia os aleijões da alma humana, com a única finalidade de que seu público se compreenda, se fortaleça e caminhe no rumo de um mundo melhor que tem que ser construído pela harmonia e pelo amor. Eu amo os atores que sabem que a única recompensa que podem ter - não é o dinheiro, não são os aplausos - é a esperança de poder rir todos os risos e chorar todos os prantos. Eu amo os atores que sabem que no palco cada palavra e cada gesto são efêmeros e que nada registra nem documenta sua grandeza. Amo os atores e por eles amo o teatro e sei que é por eles que o teatro é eterno e que jamais será superado por qualquer arte que tenha que se valer da técnica mecânica.


Plínio Marcos

Amigos... os melhores que sonhei!!

Esses são apenas alguns dos meus amigos...

Teatro = Paixão

Trabalhar as diversas
E moções da vida
A través da arte
T entando fazer com que
R eflitam sobre tais.
O bservar, meditar e passar adiante.


Total sentimento de
Entrega, dedicação,
Amor e sensibilidade.
Transformar o nosso eu, mostrar a
Realidade em forma de fantasia.

O pensamento para o papel e a vida para o palco.

sexta-feira, 6 de junho de 2008


Com base no arquivo estudado nessa semana queria postar uma noticia interessante sobre os SOFTWARES livres que foi adotado nas escolas da Nova Zelândia.


"O governo da Nova Zelândia não renovou o licenciamento do Microsoft Office nos computadores das escolas do país. O ministro da educação sugeriu que as escolas, que usam Macintoshes, adotem soluções livres e cita nominalmente o NeoOffice. A decisão foi tomada depois que a Microsoft insistiu em cobrar licenças que não seriam usadas.Segundo um artigo publicado no jornal The New Zealand Herald, há 25 mil Macintoshes (Macintosh, ou Mac, é o nome dos computadores pessoais fabricados e comercializados pela Apple Inc. desde janeiro de 1984. O nome deriva de McIntosh, um tipo de maçã apreciado por Jef Raskin. O Macintosh foi o primeiro computador pessoal a popularizar a interface gráfica (GUI), na época um desenvolvimento revolucionário. Ele é muito utilizado para o tratamento de vídeo, imagem e som.) em uso por alunos em escolas da Nova Zelândia. Nesses computadores, o Microsoft Office deve ser substituído por outros pacotes, como o NeoOffice. A decisão afetou 30% de todas as escolas públicas do país. Escolas que usam PCs não foram afetadas pela medida.Todo o problema deve-se ao fato de que, pelo contrato de licenciamento entre o governo da Nova Zelândia e a Microsoft, cada um dos 25 mil computadores Macintosh precisaria de uma licença do Office. Entretanto, apenas metade dessas máquinas seriam usadas em atividades de escritório."Não poderíamos jamais justificar um gasto da ordem de US$ 2,7 milhões para um único fornecedor, a Microsoft, por um software que não seria usado", afirmou o ministro da educação neo-zelandês, Steve Maharey. Segundo ele, a Microsoft insistiu no pagamento integral das licenças. Em dez anos, a Nova Zelândia já pagou à Microsoft mais de US$ 100 milhões, só em licenças do Office."




Outro assunto interessante é o o metodo de ensino também adotado pela Escola japonesa que utiliza game nas aulas para iniciar alunos na era digital.


segunda-feira, 26 de maio de 2008

Oi pessoal vou postar hoje uma analise do tema estudado nessa semana, que continua sendo a tecnologia.

O computador se tornou meio de comunicação ao se infiltrar nos meios de comunicação tradicionais, provocando a digitalização dos conteúdos por eles veiculados. Digitalizaram-se os meios de comunicação impressos: hoje livros, revistas, e jornais estão disponíveis na Internet, e, não importando onde estejam fisicamente armazenados, é possível aceder a eles instantaneamente de virtualmente qualquer parte do planeta. O som se digitalizou e a popularização do som digital disponível em CDs e a universalização da Internet estão fazendo das rádios tradicionais emissoras globais. A fotografia digital já está aqui, e o vídeo-fone e a televisão digital estão às portas. Nos países mais avançados já se trocam mais mensagens eletrônicas do que cartas pelo correio convencional. Até a telefonia tradicional está ameaçada pelo "Internet Phone". É a revolução nos meios de comunicação. Cinco anos atrás ninguém sabia o que era multimídia: hoje todo mundo sabe que multimídia tem que ver com a comunicação, mesmo à distância, usando textos, gráficos, desenhos, sons, imagens estáticas e dinâmicas, tudo isso num ambiente de interatividade. Essa revolução certamente não vai deixar de afetar a nossa educação, pois vai alterar drasticamente as maneiras em que aprendemos -- fora e dentro da escola. O mestre e a escola estão se virtualizando e a educação a distância vai ser a regra, não a exceção. É por isso que cerca de 70% das pessoas que compram um microcomputador para uso doméstico o fazem pensando na educação dos filhos. Mesmo que não tenham uma idéia muito clara de como isso se dará, os pais estão convictos de que o computador é, hoje, a mais importante tecnologia educacional de que podem lançar mão, porque engloba todas as outras. E o computador está revolucionando não só as maneiras em que aprendemos, mas as formas em que trabalhamos, o modo em que nos comunicamos uns com os outros, e até o jeito em que nos divertimos. A revolução que o computador está causando em nossa vida será muito mais ampla.

Aproveitando a deixa, queria que vocês dessem uma olhada nesse site (http://www.inovacaotecnologica.com.br/index.php), é muito abrangente e tem curiosidades interessantíssimas.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Uma criação minha

Como foi pedido na tarefa 2, compor uma musica que aborde a questão da tecnologia e a sociedade., esta aqui a minha obra (rs)

Evolução

Ei sociedade o assunto é o tal,
Vamos tratar aqui de um tema bem legal.
A força das águas que gera energia,
Mas o que falamos aqui é da Tecnologia.

Ref: Seu avanço até assusta,
Mas relaxa e sorria,
A gente sempre se acostuma.
Viva a Tecnologia.


A luz do avião passando sobre a gente

As maquina andando tudo tão independente
Tudo está ficando no passado, o carvão também
Hoje andamos com o carro, não precisamos de trem.

Dvd, celulares
Aparelhos tão modernos.
Tem até o computador
Substituindo o caderno.

A Ciência nos surpreende,
Sempre com uma novidade.
O povo dela é dependente.
Do passado resta apenas a saudade.

Santos Dumont

Falando em tecnologia não podemos deixar de citar sobre Alberto Santos Dumont , o homem que deu inicio ao nascimento da aviação. Desde sua criação até os dias de hoje podemos notar a grande evolução das aeronaves. Então vou postar aqui um pouco do conteúdo de um site que mostra o trabalho de pesquisa de um grupo teatral que montou a historia do tão respeitado PAI DA AVIAÇÃO.
O Pai da Aviação (por Henri Lalli) Santos Dumont é, na realidade, uma figura ímpar em toda a história da humanidade. Dos grandes inventores, é o que realizou suas invenções mais jovem. Sem exageros e sem ufanismo, se nos detivermos para avaliar, veremos que não foi pouco o que esse brasileiro que fez.....Pelo mundo a fora, no entanto, Santos Dumont muitas vezes não é se quer conhecido e, quando isso acontece, não é unanimidade como autor do primeiro vôo de um avião. Os irmãos estadunidenses Wright, pelo seu suposto vôo de 1903, geralmente levam a fama - mesmo na França em que há Ader, Pénaud e os irmãos Voisin em disputa pela autoria. Segundo muitos franceses, por exemplo, em 1908 Gabriel Voisin fez o primeiro vôo autônomo (não conseguido pelos Wright antes dele) e a primeira curva (não havida no vôo do 14 bis), portanto é ele o inventor do avião. Além desses pioneiros, Langley e Whitehead (nos Estados Unidos), Lilienthal e Jatho (na Alemanha), Cayley, Stringfellow e Henson (na Inglaterra), Degen (na Áustria), Mozhaiski (na Rússia) e Pearce (na Nova Zelândia), também são cogitados como "Pais da Aviação"; variando pela definição do conceito do que se deve considerar "avião" ou "primeiro vôo" e do nível científico e de veracidade das provas existentes. Em meio a essa polêmica toda, Santos Dumont foi reconhecido pela comunidade aeronáutica quando, em 1973, seu nome foi conferido a uma cratera da Lua. A solenidade da nomenclatura (foto ao lado) contou com a presença da aviadora pioneira brasileira Anésia Pinheiro e Michael Collins, comandante da Apolo 11 e diretor do Museu do Ar e do Espaço da Smithsonian Instituition (EUA) à época, e aconteceu no dia 20 de julho, o mesmo dia em que o homem pisou pela primeira vez na Lua (em 1969), e em que nasceram Santos Dumont (1873) e seu pai Henrique Dumont (1832). Vale observar que não existe cratera " Irmãos Wright", nem "Voisin", "Jatho", "Pearce".......A história do “homem voador”, até Santos Dumont, passa por visionários (como o italiano Leonardo da Vinci), inventores que puseram balões no ar (como o padre brasileiro Bartolomeu de Gusmão) e outros homens audaciosos que conseguiram planar em aeroplanos (como os irmãos americanos Wright). Dois grandes problemas continuavam insolúveis: a dirigibilidade de um balão (o chamado “mais leve que o ar”) e fazer levantar vôo um aeroplano por seus próprios meios (o “mais pesado que o ar”) - já que até então eram arremessados ao ar com a ajuda de barrancos, declives, ventos, cavalos, lanchas, catapultas etc. Dissera Santos Dumont: “a direção dos balões e o vôo mecânico eram problemas insolúveis”, e ele mesmo, no entanto, resolveu os dois problemas, construindo, e ele próprio experimentando, o primeiro balão dirigível (o Nº 5 - na foto ao lado) e, cinco anos depois, o primeiro avião (o 14 bis). Isso tudo sozinho; os irmãos Wright, por exemplo, trabalhavam em dois e conseguiram fazer levantar vôo autonomamente seu “mais pesado que o ar” somente após doze anos, contra os apenas três de Santos Dumont. Santos Dumont vivia a arriscar a vida, sofreu inúmeros acidentes; numa época em que muitos outros já haviam morrido em experimentos aéreos, como o alemão Otto Lilienthal e o brasileiro Augusto Severo.....Alberto Santos Dumont tinha avós paternos franceses, nasceu em 1873 em João Gomes, paróquia pertencente à época à cidade mineira Barbacena. Em 1889, João Gomes recebeu autonomia e passou a chamar-se Palmyra e em 1932, uma semana após a morte de Santos Dumont, recebeu o nome de seu filho mais ilustre. Seu pai teve na época 60 fazendas na região de Ribeirão Preto (onde hoje é a cidade de Dumont), era o maior fazendeiro de café do mundo e lhe proporcionou o melhor estudo, em Campinas (no Culto à Ciência - na rara foto acima, o aluno ao centro), e depois em São Paulo, Ouro Preto, Rio de Janeiro e Paris. ....A fortuna do pai garantiu-lhe também conforto por toda a vida. Na França, a princípio, dedicou-se ao automóvel - promoveu corridas e trouxe o primeiro deles para rodar em nosso chão, um Peugeot. Logo depois, empregou-se como piloto de balões e não tardou a mandar construir um para si, o “Brasil”, com um projeto que obteve a incredulidade de todos. Já aí começou sua fama, pois era o menor balão já construído. Daí em diante, projetou ou construiu ele próprio uma série de mais de vinte veículos entre balões, dirigíveis, aviões e até um helicóptero e uma lancha, os quais batizava com número. Tinha inúmeras amizades e um jeito estranho de se vestir. Foi ídolo da época, imitado e cortejado, não somente por suas conquistas, sua extrema coragem e genialidade, mas por sua simpatia e uma qualidade pouco lembrada por todos: a generosidade.
Mais: http://www.santosdumont.net/santos/index.htm